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Exercício de simulação – SIMEX

A Direção-Geral da Alimentação e Veterinária de Portugal (DGAV) organizou e participou num exercício de simulação online sobre a Febre do Vale do Rift (RVF) denominado Simex_RVF PT 2021, no passado dia 11 de novembro de 2021, com a colaboração da Comissão Europeia para o Controlo da Febre Aftosa (EuFMD).

O objetivo principal deste exercício foi testar a funcionalidade do plano de contingência de RFV. Este exercício foi importante para avaliar a capacidade de implantar a comunicação entre as entidades, para treinar aspetos técnicos como a realização de levantamentos epidemiológicos, a análise de dados geográficos das populações afetadas e a identificação das medidas de resposta adequadas a cada situação.

Este exercício também teve como propósito fortalecer a coordenação e comunicação entre os serviços veterinários de saúde animal e os serviços da saúde pública bem como do centro de estudos de doenças vetoriais e infeciosas, bem como procurar pontos de entendimento entre as duas instituições no contexto de uma só saúde dado esta doença ter um carácter zoonótico.

O exercício envolveu serviços veterinários centrais e regionais (DGAV), Serviços de Saúde Pública regionais, Administração Regional de Saúde do Centro I.P. (ARS Centro), Laboratório Nacional de Referência, Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária IP (INIAV IP), peritos do Centro de Estudos de Doenças vetoriais e Infeciosas (CEVDI-INSA) e da Universidade, Exército português, e veterinários privados de Organizações de Produtores de Pecuária (OPP).

A FVR nunca foi diagnosticada em Portugal. É uma doença vetorial transmitida um amplo espectro de espécies de mosquitos, especialmente dos gêneros Aedes e Culex, a animais e humanos. Esta doença viral zoonótica pode afetar uma variedade de espécies, incluindo ruminantes e camelos, causando alta mortalidade em animais jovens e/ou abortos em adultos.

O vírus FVR (VFVR) é endêmico principalmente na África Subsaariana, mas também foi observado no Norte da África e pode ter-se estabelecido no Egito. Após surtos relatados na Arábia Saudita e no Iêmen em 2000, cresceram as preocupações de que possa atingir também a Europa. Assim é de extrema importância preparar os serviços veterinários e de saúde para uma rápida identificação e resposta perante uma eventual entrada deste agente em território nacional


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