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A perda de biodiversidade e a medicina de conservação

“As alterações climáticas, o uso indiscriminado de pesticidas, entre outros fatores, colocam negativamente em desequilíbrio os ecossistemas marinhos e terrestres.
A desflorestação e a degradação dos habitats naturais determinam a perda da biodiversidade e a emergência de doenças, muitas das quais com caráter zoonótico.
A medicina de conservação é uma ciência multidisciplinar que envolve áreas diversas como a biologia, a sociologia, a engenharia, a psicologia, a economia e a medicina humana e veterinária integrando a saúde animal, humana e ambiental e tendo como objetivo alcançar a saúde ecológica.
As atividades desenvolvidas em centros de investigação, parques zoológicos, santuários de animais ou em centros de recuperação de fauna e ainda as ações para o estabelecimento de cascatas de tróficas (cadeias alimentares), como são exemplos em Portugal, a introdução da Águia Pesqueira na barragem do Alqueva ou do Lince Ibérico no Parque Natural do Vale do Guadiana são importantes, para a naturalização dos ecossistemas “rewilding”, pois promovem a diversidade genética e garantem os serviços do ecosistemas contribuindo deste modo para Uma Só Saúde“.

Contributo do médico veterinário Pedro Melo, da VetNatura, especialista em Medicina da Conservação, para a iniciativa «um mês a celebrar para todo o ano recordar – Uma Só Saúde», abordando o tema da “Perda da biodiversidade e a Medicina da Conservação”.

Veja aqui o seu testemunho.

Publicado em 15/01/2022


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