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A saúde e o futuro das lebres na Europa – publicação
O Grupo de Trabalho +Coelho, do qual a DGAV faz parte, acaba de publicar um capítulo no livro “Lagomorpha Characteristics” editado pela IntechOpen. O capítulo, intitulado “The Health and Future of the Six Hare Species in Europe: A Closer Look at the Iberian Hare” pode ser consultado aqui.
Resumo do capítulo (tradução livre)
Embora existam cerca de 40 espécies de lebre no mundo, divididas em três diferentes géneros (Lepus, Caprolagus e Pronolagus), apenas seis espécies habitam a Europa, todos eles pertencentes ao género Lepus. O estado de conservação destas seis espécies foi recentemente revisto na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN). Às espécies Lepus castroviejoi e L. corsicanus foi atribuído o estatuto de “vulnerável”. As outras quatro espécies, L. europaeus, L. timidus, L. capensis, e L. granatensis, foram consideradas de estatuto “pouco preocupante” embora uma tendência de declínio tenha sido reconhecida nas populações selvagens das duas últimas. Neste documento são revistas as principais ameaças às espécies de lebre na Europa, com ênfase nas doenças infeciosas.
Além disso, são apresentados dados sanitários relativos às populações de lebre de Portugal, que foram severamente afetadas pela emergência do vírus recombinante da mixomatose (MYXV), reportado pela primeira vez em meados de 2018. A recente Deteção, em 2019, de um herpesvírus de leporídeos (LeHV-5), cuja patogenicidade parece estar exacerbada em lebres infetadas com MYXV, traz preocupações adicionais para a saúde e conservação da lebre ibérica.