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Prémio Nacional de Agricultura

Durante a 9ª edição do Prémio Nacional de Agricultura, que decorreu numa cerimónia online, no dia 24 de Fevereiro foi anunciado que o prémio Personalidade do Ano foi atribuído ao Sr. José António dos Santos, Presidente do Grupo Valouro, pelo seu percurso e relevante contributo para os setores da Agricultura, Agroindústria, Florestas e Pecuária.

O Prémio  Nacional de Agricultura é uma iniciativa do Correio da Manhã , do Jornal de Negócios, em parceria com o BPI, e que conta com o patrocínio do Ministério da Agricultura. Criado com o objetivo de premiar os empresários e empresas portuguesas que se destaquem como casos de sucesso da agricultura em Portugal.

A edição de 2020, foi adaptada para se ajustar aos desafios que o setor enfrenta devido à pandemia de Covid-19, tendo as categorias sido ajustadas a esta nova realidade.

As 920 candidaturas a concurso foram avaliadas por Comités Técnicos e por um Júri, de entidades ligadas ao setor., tendo sido consideradas cinco categorias a concurso – Jovens Agricultores, Empresário em Nome Individual, Empresas Agrodigitais, Empresas Exportadoras e Empresas.

O evento, foi precedido por um debate sob o tema “Combater o desperdício alimentar em Portugal” que contou com a participação da Sr.ª Ministra da Agricultura, Maria Céu Albuquerque e com Isabel Jonet, Presidente da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome.

Maria do Céu Antunes, Ministra da Agricultura, salientou a importância do Prémio Nacional de Agricultura que “permite reconhecer as boas práticas das empresas e, sobretudo, das pessoas do sector. A agricultura tem um papel determinante nos desafios colocados pelas alterações climáticas, no combate ao desperdício alimentar, e funciona como garantia de todo o sistema alimentar. Hoje, exige-se uma maior consciência ambiental e social, sem esquecer que é necessário continuar a garantir o rendimento agrícola e a alimentar as pessoas. A dimensão do combate ao desperdício alimentar exige um maior planeamento para fazer um ajustamento entre a oferta e a procura. É um desafio que exige a mobilização de cada um de nós”.

Isabel Jonet, Presidente da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome, destacou que o “desperdício alimentar é um absurdo económico, com enormes impactos ambientais e sociais. Mais de um terço dos alimentos produzidos não chegam ao prato do consumidor, são desperdiçados. É algo que não podemos aceitar, quando os recursos são escassos e queremos proteger o ambiente e apoiar as famílias mais carenciadas. Temos de informar e mobilizar jovens e crianças para este desafio. O primeiro passo para combater o desperdício alimentar é reconhecer esse mesmo desperdício”.


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