O Dia Mundial Contra a Raiva (World Rabies Day) celebra-se a 28 de setembro.
A Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) associa-se a esta celebração ao reforçar a importância desta grave zoonose no Mundo e atualizando a informação sobre a doença da Raiva no Portal. Portugal é um País indemne de Raiva desde 1961.
Não adquira animais sem garantir que provêm de criadores ou de operadores comerciais autorizados e, se provenientes de outros países, assegure-se que esses animais viajaram em cumprimento dos requisitos previstos na legislação aplicável. Não receba nem adquira animais sem a documentação de identificação e sanitária própria. Se tiver dúvidas, não arrisque!
Caso o animal apresente alteração de comportamento, ou mostre sinais de agressividade, dirija-se a um médico veterinário para avaliação clínica.
Se o seu animal tem origem noutro país com risco de raiva ou viajou a partir de um país com risco de raiva, e vier a apresentar, num período de 6 meses, alterações de comportamento ou mostrar sinais de agressividade, ou se morrer subitamente, mesmo que não tenha apresentado quaisquer sinais de doença, participe a situação a um médico veterinário para que seja possível fazer o despiste de raiva.
Se viajar para países com risco de raiva não interaja com animais suscetíveis à raiva, quer animais domésticos, quer animais selvagens. Não alimente estes animais, não permita que os animais o/a mordam, arranhem ou lambam. Se tal acontecer, lave abundantemente a zona/ferida com água e sabão e recorra tão breve quanto possível a aconselhamento médico para despiste de raiva e eventual profilaxia pós exposição.
O vírus da raiva não respeita fronteiras, em especial, quando circula nas populações de animais selvagens. Por isso é importante que os países colaborem de forma conjunta em diversas vertentes da saúde humana e animal sob o conceito “Animais + Humanos = Uma só Saúde” Em 2022, a Global Alliance for Rabies Control, GARC, escolheu o tema – “Uma Só Saúde, Zero Mortes” onde pretende aludir ao objetivo global de alcançar em 2030 um elevado nível de controlo desta zoonose, através da estratégia de “Uma Só Saúde” reduzindo substancialmente o numero de mortes que ainda ocorrem em humanos por esta doença.