Febre do Nilo Ocidental (endémica)  

Objetivo: monitorizar a ocorrência em vetores e animais reforçar a vigilância nas áreas afetadas e implementar ações preventivas em humanos e animais. 

Matrizes: soro e líquido cefalorraquidiano de cavalos suspeitos; cadáveres de aves domésticas criadas ao ar livre; cadáveres de aves selvagens; mosquitos. 

Febre do Vale de Rift (em risco, endémica em certas áreas)  

Objetivo: detetar a primeira introdução do agente em vetores e animais, permitindo intervenção de emergência conforme a legislação. 

Matrizes: leites de bovinos, ovinos e caprinos; abortos das mesmas espécies; mosquitos. 

Febre hemorrágica Crimean-Congo (em risco, com relevância para certas áreas)  

Objetivo: detetar circulação do agente em área de risco específica e promover ações preventivas em humanos e animais. 

Matrizes: soros de bovinos, ovinos e caprinos; soros e órgãos de ruminantes selvagens; carraças. 

Encefalite transmitida por carraças (em risco)  

Objetivo: detetar a primeira introdução do agente em vetores e animais, desenvolver ações preventivas em animais e informar o público. 

Matrizes: leites de bovinos, ovinos e caprinos; soros das mesmas espécies; carraças. 

Febre Q (endémica)  

Objetivo: monitorizar a ocorrência em animais e adotar medidas preventivas para proteger a Saúde Pública. 

Matrizes: leites de bovinos, ovinos e caprinos; soros das mesmas espécies; abortos das mesmas espécies. 

Hepatite E (endémica) 

Objetivo: monitorizar a ocorrência do vírus em suínos e nos efluentes e melhorar a comunicação de risco. 

Matrizes: fezes de suínos; efluentes iniciais e finais de explorações com porcas reprodutoras. 

Tema 1 – Gestão e coordenação do projeto 

Monitorizar o projeto e seus desenvolvimentos e elaborar os relatórios; realizar a interação com EFSA e o organismo financiador da Comissão Europeia (HaDeA) 

Coordenado pela DGAV, com a participação de todos os parceiros 

Tema 2 – Desenvolvimento do Sistema de Informação – Plataforma SIVIZ 

Desenvolver o sistema de informação e a plataforma informática de interação. 

Coordenado pela DGS, os parceiros são responsáveis pela interoperabilidade com as suas bases de dados. 

Tema 3 – Vigilância: atividades de campo e laboratoriais 

Preparação de procedimentos de amostragem e de testagem das amostras – foi realizado com todos os parceiros e discutido em workshops regionais envolvendo médicos veterinários e médicos dos serviços oficiais 

Recolha de amostras no campo pelos médicos veterinários da DGAV. 

Análise laboratorial pelo INIAV (amostras animais) e INSA (amostras ambientais e de vetores) e emissão de resultados. 

Gestão dos dados e sua preparação para transmissão à EFSA, realizadas pela DGAV, seguidos de submissão à EFSA dos dados e da execução de várias validações. Análise e apresentação de dados 

Tema 4 – Intervenções “Uma Só Saúde” 

Preparação de possíveis atuações em caso de ocorrência de sinais positivos nas amostras analisadas. Esta atividade foi realizada com todos os parceiros e discutida nos workshops regionais envolvendo médicos veterinários e médicos dos serviços oficiais. 

A partir dos sinais positivos, aprofundar a investigação de campo e laboratorial e desenvolver atividade de sensibilização e de proteção da saúde pública. 

Tema 5 – Comunicação 

Criação de um microsite para divulgação de informação relativa às doenças que são alvo do projeto e dos resultados da vigilância (coordenado pela DGS). 

Preparar folhetos e outros materiais de comunicação e realizar ações de sensibilização para profissionais e para o público.